Pessoas com deficiência física tornam-se cada vez mais independentes
As
pessoas com deficiências físicas estão ganhando gradativamente mais
independência por meio de mudanças na infraestrutura de locais públicos e
privados. O transporte público, as escolas e outros setores preocupam-se cada
vez mais em adaptar o espaço físico instalando, por exemplo, rampas de acesso,
barras de apoio, elevadores, entre outras estruturas que facilitam a mobilidade
dos deficientes físicos.
De acordo com o presidente da Casa da Criança Paralítica de
Campinas, Valdir José de Oliveira Filho, projetos como o Programa de
Acessibilidade Inclusiva (PAI), de Campinas, que auxilia na locomoção dos
deficientes físicos, as cotas exclusivas para deficientes em concursos
públicos, entre outros, são um avanço. “O programa PAI é uma conquista dentre
muitas. Além disso, hoje, uma parte dos ônibus circulares está equipada com
elevadores de acesso e assentos especiais, grande parte dos locais públicos e
privados possuem rampas de acesso e sanitários adaptados. Ainda estamos um
pouco longe do ideal, mas com medidas e atitudes como as citadas a pessoa com
deficiência física passa a ter o seu direito de ir e vir garantido, como
qualquer cidadão”.
Segundo Oliveira, adequar os ambientes como os locais de
trabalho, hospitais, comércio e áreas de lazer, adaptar móveis e equipamentos
mais utilizados pelo deficiente significa garantir a sua independência. “A
adequação dos ambientes deve atender as diferentes formas de deficiência.“
Programa
de Acessibilidade Inclusiva (PAI)
O Programa de Acessibilidade Inclusiva – PAI - tem como objetivo
desenvolver e articular as ações que ampliem e qualifiquem a mobilidade, a
circulação e a segurança de pessoas com deficiência, idosos, gestantes, pessoas
acompanhadas por criança de colo e pessoas com restrição de mobilidade
temporária ou permanente e outros atendidos pela Legislação vigente. Uma das
medidas é ampliar a acessibilidade no sistema de transporte coletivo, na
circulação de pedestres e nos demais equipamentos urbanos. Para isso, o PAI
investe em ações como desenvolvimento de novas tecnologias e adaptação e
implantação de infraestrutura nos principais pontos de deslocamento de pessoas
com restrição de mobilidade (terminais, estações de transferência, passarelas,
calçadas com guias rebaixadas).
Sobre
a CCP
A CCP nasceu em janeiro de 1954, por inspiração do Dr. Ernani
Fonseca. O objetivo era arrecadar fundos para a construção de um pavilhão, que
se destinaria para instalação de clínica para recuperação de vítimas da
paralisia infantil. Na primeira assembleia geral, foi escolhida a diretoria,
então denominada Sociedade Campineira de Recuperação da Criança Paralítica.
Durante mais de cinco anos os associados desenvolveram várias atividades com o
objetivo de arrecadar recursos financeiros. Somente em 1959 é que começaram os
trabalhos de atendimento a seu público alvo.
Desde a sua fundação, a Casa da Criança Paralítica de Campinas
cumpre sua missão considerando as individualidades da pessoa com deficiência
física, bem assim todo o contexto social, de proporcionar-lhe melhor qualidade
de vida, contribuindo, de alguma forma, para seu convívio social.
Atualmente, A Casa da Criança Paralítica de Campinas atende 265
crianças e adolescentes com deficiências físicas, cujas famílias são
absolutamente carentes de recursos financeiros. Esse atendimento caracteriza-se
por prestar aos seus usuários atendimento gratuito e especializado nas áreas de
serviço social, fonoaudiologia, psicologia, pedagogia, terapia ocupacional,
fisioterapia,
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