sexta-feira, 20 de julho de 2012


Olinda e Caruaru serão contemplados com investimentos na área de mobilidade

Governo lança nesta quinta-feira programa para melhorar mobilidade em 75 cidades


Brasília – A presidenta Dilma Rousseff lançou nesta quinta-feira (19), no Palácio do Planalto, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Médias Cidades, na presença de ministros e outras autoridades. Serão liberados R$ 7 bilhões, por meio de financiamento público, para atender a 75 municípios, que tenham de 250 mil a 700 mil habitantes.
De acordo com dados do Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as 75 cidades estão distribuídas em 18 estados brasileiros, e 51% ficam em regiões metropolitanas. Serão beneficiadas cidades como Joinville, em Santa Catarina, Uberaba e Juiz de Fora, em Minas Gerais, Ribeirão Preto e Sorocaba, em São Paulo, Niterói e Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, e Olinda e Caruaru, em Pernambuco.
Cada município pode apresentar até duas propostas. A inscrição deverá ser feita em formulário eletrônico, disponível na página do Ministério das Cidades na internet, a partir do dia 23 de julho até 31 de agosto. Haverá uma pré-seleção no período de 3 de setembro a 1º de outubro, para o enquadramento das propostas, além de reuniões presenciais para entrevistas e análise final até o dia 29 de novembro. As cidades selecionadas serão divulgadas no dia 30 de novembro.
Para participar do processo seletivo a fim de obter o financiamento público, os responsáveis pelos municípios interessados deverão elaborar o projeto executivo para obras como construções de estações e linhas de metrô, aquisição de veículo leve sobre trilho (VLT) e construção de corredores de ônibus.
Há dois meses, Dilma anunciou a seleção de 51 municípios com mais de 700 mil habitantes, que receberão R$ 32 milhões em recursos do PAC Mobilidade Grandes Cidade. O programa financia projetos de metrô, VLT e corredores de ônibus. Do valor total, R$ 22 bilhões são do governo federal.
O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, a ministra do Planejamento Miriam Belchior, o secretário nacional de Mobilidade Urbana, Júlio Eduardo dos Santos, e a diretora do Departamento de Mobilidade Urbana, Luiza Gomide, também participarão da cerimônia de lançamento do programa, no Planalto.


quarta-feira, 18 de julho de 2012


Primeira cadeirante utiliza trilha acessível de Noronha

Mosana Cavalcanti, agora paraplégica, retorna ao mirante dos Golfinhos


“Nunca imaginei que poderia voltar à baía dos golfinhos e ao mirante dois    irmãos”. Essas são as palavras de Mosana Cavalcanti, Coordenadora do Programa de Turismo Acessível – Pernambuco sem Fronteiras (unidade de Projetos Especiais). Ela se emocionou ao
passear pela nova trilha acessível a pessoas com deficiência física construída pela EcoNoronha. Isso porque ela já havia visitado o Parque Nacional antes do acidente que a deixou paraplégica, ocorrido há 09 anos. “Achei que depois do acidente não poderia rever estas vistas tão maravilhosas. Estou muito feliz”, afirma.
Ela visitou Fernando de Noronha nesta quinta-feira (12). Mosana foi a primeira usuária de cadeira de rodas a passear pelas novas passarelas e aprovou o resultado. “A trilha está muito acessível. Eu sugeri alguns ajustes que já estão nos planos da EcoNoronha, inclusive com sinalização em braile. Mas para usuário de cadeira de rodas está perfeito. Totalmente aprovado!”, explica.
De acordo com o gerente da EcoNoronha, Pablo Mórbis, foi um momento especial. “Ficamos muito felizes com a visita da Mosana e realmente nos alegra muito poder proporcionar momentos de emoção como o que presenciamos. É isso que queremos oferecer a todos os cadeirantes que visitarem o Parque Nacional”, afirma.
Antes do trabalho da EcoNoronha, deficientes físicos não tinham acesso aos  pontos turísticos mais importantes da ilha, nem aos mirantes das praias.
Obras de melhorias
Com 943 metros de extensão, a trilha do Golfinho Sancho foi a primeira a ser construída pela EcoNoronha, que liga o Posto de Informação e Controle (PIC) do Golfinho Sancho até o mirante dos Golfinhos. Este PIC está quase totalmente pronto e nele terá toda uma estrutura antes inexistente. Para proporcionar ao turista maior qualidade, o PIC contará com estacionamento, sanitários, duchas, guarda-volumes, locação de bicicleta para passeio, mapas, lanchonete e loja de suvenires.
Todos os materiais utilizados para a obra são ecologicamente sustentáveis, reduzindo consideravelmente o impacto ambiental. Dentre os materiais está sendo utilizada a madeira biossintética, desenvolvida a partir de plástico reciclado. Dessa forma, o parque é o primeiro doBrasil a utilizar em sua totalidade esse tipo de material.
Cataratas S/A
A concessionária foi criada para incentivar o turismo em unidades de conservação no Brasil e ajudar a preservar suas belezas naturais. É uma empresa 100% brasileira, com tecnologia única na administração de serviços turísticos no Parque Nacional do Iguaçu e no Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha. Já são onze anos de experiência em gestão ambientalmente correta. A Cataratas S/A é um modelo para o país

sábado, 14 de julho de 2012

                             Cadeirante Sem Acesso.

                             

     Acessibilidade Um Desafio Todo Dia. Anadar pelas ruas do Recife é um desafio para as Pessoas com Deficiência Física 
Hoje, apenas 4,6% dos domicilio da capital Pernambucana contam rampas de acesso em seu entorno. Ausência do equipamento compromete e direito de ir e vir de milhares de Pessoas
     
Fonte:http://www.diariodepernambuco.com.br/

quinta-feira, 12 de julho de 2012


Celular avisa cego que ônibus chegou ao ponto em São Carlos (SP)


Todos os dias de manhã, o professor de informática Ailton Alves Guimarães, 38, que é cego, usa o transporte público em São Carlos (232 km de São Paulo) para ir às aulas de programação que ele frequenta no Senac.
Até 15 dias atrás, ao chegar ao ponto de embarque, ele precisava parar todos os ônibus para perguntar aos motoristas qual era a linha daquele veículo e certificar-se de que era o que necessitava.
Desde a semana passada, porém, Guimarães conta com outra ajuda: uma voz eletrônica sai do celular dele e diz quanto tempo falta para que o ônibus chegue ao ponto.
O aplicativo instalado no aparelho faz parte de um sistema criado para tornar mais fácil a vida de cegos que usam o serviço e já atinge toda a frota de ônibus do transporte público de São Carlos.

O sistema usado nos celulares de São Carlos é inédito no país, segundo a prefeitura e o Grupo Criar, empresa responsável pelo software.
No Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, são cerca de 200 deficientes visuais cadastrados na cidade.
Com o programa já instalado em um celular, o passageiro indica o número de uma ou mais linhas que pretende utilizar e também a numeração do ponto de embarque.
Em 40 pontos selecionados entre os mais utilizados pelos deficientes, como os que ficam perto de escolas, hospitais e shoppings, foram colocados números indicativos em braile e em relevo.
Após alimentar o programa com os dados, o celular passa a emitir avisos sonoros indicando a distância do ônibus em relação ao local de espera, o tempo estimado e o número de pontos que faltam para o veículo chegar
Isso dá uma autonomia que antes eu não tinha", diz Guimarães. Segundo ele, a maioria dos deficientes visuais já se adaptou ao celular, com programas que leem os caracteres das telas. O custo para o usuário é o do envio de um torpedo SMS, para instalação do programa.
A criação do software ocorreu a pedido da Prefeitura de São Carlos, diz o dono da empresa, Sérgio Soares.
Isso ocorreu há três meses, quando a empresa esteve na prefeitura interessada em outra área, a de gerenciamento do serviço de zona azul.
O programa foi colocado em funcionamento em São Carlos sem custos para a prefeitura. A empresa, porém, já vislumbra um mercado e iniciou testes em Ribeirão Preto, Santos e Curitiba (PR). 

Fonte : http://www.folha.uol.com.br/

domingo, 1 de julho de 2012

Cidade vira as costas aos deficientes
Além da falta de acessibilidade em locais privados e públicas, empresas não estão treinadas para lidar com portadores de deficiência


Eles trabalham, têm renda própria e adquirem produtos e serviços como qualquer outro consumidor. Mas não encontram o espaço adequado ou a acessibilidade necessária nos estabelecimentos comerciais, bancários e órgãos públicos em Cuiabá. A estimativa é que esse grupo represente 10% do total de consumidores brasileiros. 

Na capital, que será subsede da Copa do Mundo de 2014, os problemas enfrentados pelos deficientes são inúmeros. Um exemplo é a falta de caixas-eletrônicos mais baixos para atender os cadeirantes. O mesmo ocorre em relação aos balcões de informação. 

Também faltam, conforme o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB/MT), equipamentos que disponibilizam leitura em braile para atender o deficiente visual, além de rampas com sinalização direcional. 

As empresas também não estão preparadas para atender os deficientes. Usuário de cadeira de rodas, Francisco Ezídio dos Santos Filho diz que sempre vai a um supermercado na companhia de outra pessoa. “As prateleiras são altas e não tem ninguém para ajudar”, comenta. 

Nos shoppings, rodoviária e aeroporto, as barreiras encontram-se nos banheiros. “Geralmente, tem o banheiro adaptado, mas colocam o corrimão longe do vaso. Na rodoviária, por exemplo, só tem banheiro adaptado se pagar. No público, não tem”, afirmou. “Hoje, em dia todo mundo trabalha, gasta e passeia”, acrescentou. 

Para ele, porém, os problemas começam nas vias públicas. “As dificuldades de locomoção são grandes. Tempo atrás arrumaram as rampas, mas os degraus ficaram mais altos do que o ideal”, disse. “E mesmo com rampas, as calçadas são muito inacessíveis. Têm muitos desníveis, buracos, quando não são os postes que atrapalham”, disse. 

Já Raquel Maria de Arruda, 40 anos, e Glady Ibane Royas, 41, reclamam da falta de vagas nos estacionamentos públicos e privados, que muitas vezes são ocupadas por pessoas não portadoras de deficiência. 

“Solicitamos ao Conselho Municipal de Transportes informações sobre quantas vagas são destinadas para deficientes na capital porque, quando a gente precisa, estão sempre ocupadas”, comentou Raquel de Arruda, que faz parte da Associação Mato-grossense de Deficientes (AMDE), que conta com cerca de 6 mil associados. 

Para Glady Royas, é necessário aumentar o percentual de reserva. Ela cita, por exemplo, o caso da rua 13 de Junho, no centro da cidade. No local, conforme ela, a única vaga fica nas proximidades da Igreja Presbiteriana. “Toda vez tem sempre um veículo no local e sem credencial, inclusive, de carga e descarga”, afirmou. 

A legislação determina a reserva de 2% do total de vagas regulamentadas de estacionamento para veículos que transportem pessoas portadoras de deficiência física ou visual, desde que devidamente identificados. Os veículos devem exibir a credencial sobre o painel, ou em local visível para efeito de fiscalização. 


Fonte:Diário de Cuiabá