Deficientes convivem com ônibus sem adaptação e calçadas sem acesso
As questões foram debatidas em um encontro denominado de “Acessibilidade um Direito de Todos”.
Os problemas estruturais de uma capital e os acessos que poderiam facilitar a locomoção doscadeirantes também no interior do estado foram pontuados em um encontro promovido pela Federação de Entidades de Pessoas com Deficiência Física de Alagoas (Fedefal) em parceria com a Associação dos Deficientes Físicos de Alagoas (Adefal).
A reportagem do portal Tribuna Hoje manteve contato com o presidente da Adefal, João Ferreira Lima. Ele informou que três problemas são recorrentes na vida das pessoas que têm deficiênciafísica.
Para o presidente, os ônibus coletivos de Maceió e até mesmo intermunicipais não estão adaptados para atender aos deficientes. “Na capital, existem 200 ônibus adaptados, que foi uma exigência nossa junto ao Ministério Público Estadual.O número é considerável, mas, não atende as nossas demandas”, declara.
A questão das calçadas sem acessibilidade também tem dificultado a locomoção de quem precisa utilizar cadeiras de rodas. João Ferreira explica tanto na capital quanto no interior pouco está sendo feito para garantir melhoria nesses serviços.
“Estamos fazendo levantamentos para saber quais as necessidades que os deficientes físicos têm em cada município. Posteriormente, iremos repassar todas as informações para a Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Presidência da República. Não temos números exatos em Maceió, porém, sabemos que não é fácil enfrentar esses problemas”, ressalta o presidente da Adefal.
Recursos da Saúde
Segundo o presidente João Ferreira, o Ministério da Saúde, tem enviado recursos todos os meses às instituições filantrópicas para garantir o atendimento dos deficientes no que diz respeito à aquisição de cadeiras de rodas, sapatos ortopédicos e bengalas.
“Os investimentos fazem parte de do programa de reabilitação do Ministério da Saúde. Para receber os recursos todos os meses, temos de prestar contas do que foi utilizado. Não há um valor fixo que recebemos. Temos uma demanda muito grande para atender aos deficientes. Mensalmente, entregamos 30 cadeiras de rodas, além de bengalas, sapatos ortopédicos, pernas mecânicas. A procura é tão grande que temos aproximadamente 300 pessoas na fila esperando esses serviços, que são feitos pela Pestalozzi e Adefal em Maceió e Centro de Reabilitação do Agreste, em Arapiraca”, detalha Ferreira.
Fonte: http://vidamaislivre.com.br/
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